Filmes moçambicanos que valem a pena assistir
O cinema tem vindo a desenvolver
significadamente nos últimos tempos em Moçambique, em termos de
qualidade de imagem e do conteúdo dos próprios filmes, embora o público
não adira em massa.
Mergulhando no mundo de cinema, o Moz
Entretenimento decidiu fazer uma lista de alguns filmes moçambicanos que
sem dúvidas valem a pena assistir, veja.
O Jardim de outro homem
Retrata o quotidiano de uma jovem
estudante que enfrenta dificuldades de vária ordem para realizar o seu
maior sonho: tornar-se médica. Na obra, Sol de Carvalho também denuncia
os malefícios do HIV/Sida na sociedade moçambicana.
Virgem Margarida
Estreado em Novembro de 2013, narra o
drama de uma adolescente moçambicana de 16 anos, Margarida, que, após a
independência, em 1975, é enviada, por engano, para um campo de
reeducação de prostitutas, no Niassa, no norte de Moçambique. O filme,
co-produzido por Moçambique, Portugal, França e Angola, já tinha sido
premiado no Festival Internacional de Cinema de Toronto.
Cabra Cega
Cabra Cega é um filme educacional de
curta-metragem, produzido pela Mahla Filmes. Participou do Festival de
Brasília, Recebeu cinco Candangos de Ouro nas categorias de Melhor Filme
– Júri Popular, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Roteiro e Melhor Direção de Arte. Recebeu o Prêmio Especial pela Pesquisa Historial Festival de Campo Grande Recebeu o prêmio de Melhor Filme.
O Grande Bazar
Conta a história de dois meninos com
experiências e objectivos diferentes que encontram-se num velho mercado
africano. Um deles procura trabalho para readquirir o que lhe foi
roubado e poder voltar a casa; o outro não olha a meios e chega mesmo a
roubar para não ter que viver com a família. Apesar destas diferenças,
eles tornam-se amigos e juntos reinventam o mundo.
Xikwembo
Esta é uma obra de longa-metragem que
retrata uma ficção sobre curandeirismos e rituais com espíritos. Este
filme foi produzido numa das línguas locais do sul do país, Changana.
Hóspedes da Noite
É um documentário sobre o Grande Hotel,
na cidade da Beira, em Sofala. Esta infra-estrutura era um grande e
luxuoso hotel – o maior existente no país – na era colonial, com 350
quartos, suites luxuosas, piscina olímpica. Mas, agora o prédio está em
ruínas, sem electricidade e sem água canalizada, e é habitado por 3500
pessoas em condições precárias. Alguns vivem lá há mais 20 anos. Os
quartos, os corredores, as cozinhas, e até as arcas frigoríficas e as
casas de banho, servem de casa.
O último voo do Flamingo
É uma ficção, baseada no livro de mesmo nome do escritor moçambicano Mia Couto, mostra o contraste entre cultura local e internacionalização em Moçambique.
Dina
Conta a história de uma adolescente que
fica grávida aos 14 anos e também a problemática da violência domestica
contra a mulher. Foi produzido para a organização não-governamental
N’wety.
Esta obra, venceu mais de 6 prémios
internacionais a exemplo do premio da melhor curta-metragem nos
festivais internacionais de cinema da Nigéria (AMAA), Burundi
(FEST),Camarões (Écrans Noirs), Festival Lusófono e Francófono de
Montpellier, França, entre outros.
Ao Pestinhas e o Ladrao dos Brinquedos
Estreou no Festival de Curta metragem, KUGOMA, nos meados de 2013. Já foi exibido em Portugal, Itália, Nigéria, Quénia entre outros países. No ano de 2014, foi nomeado para categoria de Melhor Animação 2014 na Competição internacional AMAA Awards (Africa Academy Movie Awards).
A longa-metragem de 90 minutos que tem
como principal elenco os moçambicanos António Nipita, Sabina Fonseca e
Melanie Rafael, o angolano Matamba Joaquim e o brasileiro Tiago Justino
conta a história de centenas de moçambicanos que viajavam de Nampula a
Malawi para trocar sal por açúcar. É um retrato dramático dos episódios
da guerra civil que inclui também uma história de amor.
“Comboio de Sal e Açúcar” é baseado no livro homónimo que Licínio Azevedo escreveu há mais 15 anos.
Sem comentários