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Número de pessoas em insegurança alimentar em Moçambique cai para 1,4 milhões

O Governo moçambicano informou hoje que o número de pessoas em situação de insegurança alimentar devido à seca reduziu de 1,5 milhões para pouco mais de 1,4 milhões de pessoas.
Falando no final da sessão semanal do Conselho de Ministros, o porta-voz do órgão, Mouzinho Saíde, adiantou que 800 mil pessoas vão precisar de ajuda alimentar este mês.
Saíde afirmou que seis das 11 províncias moçambicanas enfrentam uma situação de disponibilidade alimentar reduzida, com provisões alimentares abaixo de 50%, precisando de assistência humanitária.
"A situação de insegurança alimentar, entretanto, tem estado a melhorar entre o período de Março a Agosto, tendo reduzido de cerca de 1,5 milhão de pessoas para 1.423 mil pessoas sofrendo de insegurança alimentar", acrescentou Mouzinho Saíde.
A desnutrição aguda em crianças menores de cinco anos, prosseguiu Mouzinho Saíde, afecta de forma drástica quatro províncias do país.
Moçambique é sazonalmente atingido por cheias, fenómeno justificado pela sua localização geográfica, a jusante da maioria das bacias hidrográficas da África Austral, mas o Sul do país é afectado por secas prolongadas e que este ano atingem também as províncias da região centro.
Além de Moçambique, a seca afecta vários países da África Austral, tendo levado o Maláui, a Zâmbia e o Zimbabué a declararem o estado de emergência devido à falta de alimentos.
A estiagem, que dura há mais de um ano, afecta ainda a maior potência da região, a África do Sul, que declarou esta seca como a pior dos últimos cem anos.

SAPO

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