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PR EM MANICA: É preciso deixar de viver na pobreza


O país precisa de sair da vergonha de viver na fome e na pobreza quando possui condições agro-ecológicas para produzir comida, disse na manhã de hoje, no distrito de Gondola, província de Manica, o Presidente da República, Filipe Nyusi.
Para o Chefe do Estado, que falava na abertura do Fórum Internacional de Empresários Agrários e Pesqueiros, “é hora de a Agricultura e a Pesca extraírem da natureza os recursos disponíveis” para vencer a fome e a pobreza.
O evento é organizado pelos ministérios da Agricultura e Segurança Alimentar, Mar, Águas interiores e Pesca e a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
Rogério Manuel, presidente do CTA, apontou uma série de medidas para que tal intenção se materialize. Disse, por exemplo, que há que desenvolver e modernizar os sectores, assegurar financiamentos e seguros, simplificar o acesso à terra e alocar os serviços de apoio, tais como a extensão.
Por seu turno, o governador da província, Alberto Mondlane, convidou na ocasião os investidores nacionais e estrangeiros a abraçar a área agrícola, explicando que dos 36 milhões de hectares de terra arável, apenas 15 por cento são usados.
Entretanto, o Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, José Pacheco, disse haver enorme expectativa em torno do presente fórum de empresários agrários e pesqueiros, e na materialização dos desafios colocados aos sectores.
Participam neste encontro, empresários e investidores nacionais e estrangeiros dos sectores agrário e pesqueiro, membros dos governos Central e provinciais, homens de negócios, académicos, representantes das instituições públicas e privadas, da sociedade civil e parceiros de cooperação. O foco é discutir as estratégias de produção alimentar no país.
Do estrangeiro participam no fórum representantes da China, Índia, Singapura, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos e Portugal. Espera-se que os governadores das 11 províncias do país apresentem as suas experiências de produção e expor as potencialidades e oportunidades de negócio que os seus territórios possuem nestas duas áreas.

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